quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Jardim Interno


(Por Fabiane Secomandi)

Sem cuidar do teu jardim interno, jamais sentirá paz de espírito.

Se a carne lhe pesa, pensa que é algo que lhe foi concedido para que cuidasse com carinho, por motivos que tua inteligencia atual não consegue assimilar.

Ao invés de imaginar-te insano pelas tuas diferenças, alegra-te, por ter amor no coração.

O jardim da alma é o mais dificil de ser cuidado. Como só depende de você mesmo, não há como e nem a quem mentir ou protelar.

O campo silvestre te aguarda como uma mãe aguarda um filho mas antes de almejar a imensidão das flores nos campos, almeja também ser maior.
Maior não na distância com teu próximo ou no orgulho. Maior na construção do teu ser, do teu caráter e de paz interior e assim, sendo maior, pode levar ensinamentos e amor, que são transbordados e sentidos pelos corações tão sensíveis também.

Jamais perca de vista a fé no criador e jamais deixe de regar a plantinha do amor em seu coração. É por ela que vai se tornar maior e chegar finalmente no campo das flores.

O que seria o criador senão essa certeza que tens dentro de ti, de que algo maior existe... de que algo que transcende existe... ora pois, senão não faria sentido.

Mesmo assim não sabemos o quanto sabemos. Nossa visão é limitada... devemos basear até coisas óbvias em nossas crenças e nos entregar ao rumo natural das coisas que se porta como um barco que nos leva...sem permissão ou com permissão... não sabemos... por ora não sabemos...

E no meio desse percurso, estando no barco que nos leva, podemos esticar o braço e colher as frutas das árvores dos rios...podemos estender o braço àqueles que caem de seus barcos... podemos juntar coisas objetos ou coisas a pensar...

Afinal das contas, mesmo não sabendo para onde vamos, sabemos o que existe dentro de nós e podemos deixar de viver as coisas... para viver nós mesmos.

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